Viver na Flauta da Aurélie Valognes
Título Original: Mémé dans les orties
ISBN: 9789898761385
Edição ou reimpressão: 05-2018
Editor: 4 Estações Editora
Páginas: 248
Género: Romance, Humor
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Bertrand
Goodreads: 3,57✮ (aqui)
Sinopse
Um romance repleto de vida que vai fazê-lo sorrir do princípio ao fim. Ferdinand Brun é um homem estranho. Não tira prazer de estar vivo, e permanece obstinadamente aborrecido. À semelhança de um parasita, ele passa o tempo a planear as partidas mais malvadas possíveis. Mas um dia as coisas mudam e a sua única amiga, Daisy, a cadela, desaparece. A vida de Ferdinand desmorona. Quando Juliete e Béatrice entram no seu mundo, Ferdinand dá por si a ter de aceitar todas as mudanças radicais…
Aurélie Valognes é uma figura proeminente da ficção francesa de entretenimento. Nasceu e cresceu perto de Paris, em França. Após uma carreira inicial como gestora de marca, foi viver para Milão. Neste período reativou a sua paixão pela escrita. O seu primeiro romance, Mémé dans les orties foi originalmente publicado na Amazon e tornou-se num best-seller. Descoberta pelo editor Michel Lafont, a obra é publicada e torna-se um êxito nas livrarias e, tal como na Internet, desfruta rapidamente de sucesso. A publicação em livros faz disparar as vendas para centenas de milhares de exemplares e a obra é traduzida para muitos idiomas em vários países. E publicada em Portugal com o título de Viver na Flauta.
A Minha Opinião
Primeiro quero agradecer à 4 Estações Editora por me ter disponibilizado o livro, para dar a minha opinião aqui no blogue.
Este livro conta a história de Ferdinand, um velhote rabugento, divorciado e sovina, com um prazer em arreliar os outros, e preparar as partidas mais maldosas, o que faz com que ninguém goste dele no prédio, principalmente a porteira que quer que ele se vá embora. A única pessoa de quem ele gosta é da Daisy, a sua cadela, que está lá sempre para ele, e que é a sua melhor companhia, e quando esta desaparece o seu mundo vira-se de cabeça para baixo, já não há razões para viver. Acaba por ser atropelado por um espelho do autocarro e vai parar ao hospital, fazendo com que a filha lhe faça um ultimato, ou ele fica simpático e começa a cuidar da casa e de si, ou leva-o para um lar. Nessa altura aparece um novo vizinho, um viúvo com duas filhas, e a mais velha, Juliette, enfia-se na casa de Ferdinand sem que este dê permissão, porque é teimosa e quer domar o velhote, e amansar o seu coração.
O Ferdinand é das personagens mais engraçadas que eu já vi, ele tem uma maneira de ver a vida muito interessante, muito poupado, para ele os filhos são um gasto de dinheiro, não gosta que ninguém lhe toque à campainha, pois diz que ainda tem que ser ele a pagar a eletricidade para o virem chatear. Ou seja ele é um rabugento de primeira!
Os títulos dos capítulos são muito divertidos, e é este o fundo o livro, muita animação, num prédio cheio de pessoas da terceira idade, com uma porteira que vigia cada um dos moradores como se fosse um cão de vigia, e que não deixa que ninguém quebre nenhuma regra.
Aconselho este livro a quem adora ler livros divertidos, que mostra que a idade não define uma pessoa, e acima de tudo que estamos sempre a tempo de mudar as coisas, de nos aproximar-mos da família e de tentar corrigir os erros do passado.
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