A Noiva de Julie Garwood
(Lairds’ Fiancées #1)
Título Original: The Bride
ISBN: 9789897800108
Edição ou reimpressão: 10-2018
Editor: Quinta Essência
Páginas: 408
Género: Romance de Época, Romance
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Wook
Bertrand
Goodreads: 4,26✮ (aqui)
Sinopse
Por ordem do rei, o bravo escocês Alec Kincaid vê-se obrigado a escolher uma jovem inglesa para sua noiva. Uma contrariedade que passa a desejo mal o seu olhar recai sobre Jamie, a filha mais nova do barão Jamison. A encantadora jovem de olhos violeta desperta logo nele uma vontade de lhe tocar, de a possuir, de a amar… para sempre.
Mas Jamie tem outros planos, que não incluem um bárbaro das Terras Altas escocesas como seu marido…
Apesar dos prazeres selvagens que se adivinham sob a fachada arrogante e rude de Alec, Jamie sabe que não deve sucumbir. Mas os beijos escaldantes do fogoso escocês acabam por levar a melhor sobre a sua vontade… e um sentimento bem mais poderoso do que o desejo ameaça dominá-la por completo.
A Minha Opinião
Eu esperei para ver se conseguia dizer algo conciso, mas está difícil, este livro está claramente nos favoritos do ano.
Este livro inicia-se realmente em 1102, em Inglaterra, quando o Rei Henrique e o Rei Edgar obriga a que dois escoceses escolham cada um, uma filha do barão Jamison para casarem. Só que naquela época os Escoceses e os Ingleses não se davam muito bem, e se por um lado os segundos eram delicados e cumpridores dos seus deveres, os primeiros eram considerados uns bárbaros. E o casamento não era do agrado de nenhum dos dois lados da barricada, mas quem manda naquela época são os Reis.
A história acaba por se focar, numa das filhas do Barão, Jamie, que nem é bem filha dele, mas sim enteada, que acaba por ser uma faz tudo da propriedade, e o pai não quer abdicar dela, porque perderia a pessoa que toma conta de tudo, pois as suas outras três filhas, só gritam e choram. Só que a ideia de esconder Jamie para que os escoceses não a vejam, sai-lhe furada e Alec Kincaid, mal a vê, escolhe-a, para desgosto do pai, e para alegria das irmãs, porque não foram elas as escolhidas. E a verdadeira história começa quando regressam às terras da Escócia, onde todos odeiam os Ingleses, Jamie tem que conseguir conquistar o seu lugar no castelo, mas também na vida de Alec.
Para mim, uma fã de romances, e mais recentemente de romances de época, posso dizer que gostei muito do livro, e principalmente das personagens. Do lado feminino, temos a Jamie, uma rapariga que sabe montar a cavalo, falar galês, usar o arco e a flecha, que sabe básicos de enfermeira, que sabe caçar, e acho que é isso que a pouco e pouco vai conquistando o Alec, à medida que vai descobrindo, e também que a faz diferir das irmãs, porque ela não tem medo de ir à luta. Quanto ao Alec, inicialmente ele é irritante, porque diz que não se interessa pela esposa, e é um bocado arrogante e maldoso com ela, mas para ele próprio, não esconde que está completamente fascinado por ela, por mais que aos olhos dela não o deixe transparecer. Para alguns eles até podem parecer imaturos, mas acho que depende do leitor, e da forma como ele encarar a história e do que está habituado a ler, para mim, uma fã de livros YA, Jovens adultos, estou habituada e gosto das picardias entre eles.
Uma coisa comum neste tipo de enredos de época, pelo menos dos romances, é que por mais que a relação entre o casal seja complicada, o marido está sempre disposto a cortar cabeças pela mulher que ama, e aqui não é diferente. A Jamie em pouco tempo conseguiu criar guerras com outros montes, só por querer ser simpática, e o Alec não mostrou desagrado, pela forma como a mulher acabava por se defender.
Há também um mistério por resolver, não fosse a autora, também conhecida pelos seus livros de thriller, que é apresentado logo no inicio, a dúvida quanto à morte da anterior esposa do Alec, a Helena, que não é tão simples como aparenta, e que pode voltar a acontecer. Ainda em relação à antiga esposa, gostei da atitude da Jamie, em vez de ter ciúmes por ainda estarem coisas dela no castelo, não, encara a realidade como ela é, e fugiu a um estereótipo.
Por fim, a última curiosidade do livro, é o padre Murdock, que gosta muito de Jamie, tenta, quando está presente, atenuar as palavras de Jamie para que não ofenda Alec, só que quando o padre diz que ela não disse aquilo para o ofender, ela desdiz o padre, e afirma que sim, queria ofender, e deu-me vontade de rir, porque estava ali o homem a tentar por paninhos quentes, e ela não quer saber.
De negativo, apenas aponto que devia ser maior ou ter uma continuação… para mim a história é sempre pouca, mas gostava de ter visto alguns pontos mais desenvolvidos, apesar de não fazerem bem parte da história principal, mas eu gosto de guerras e sangue.
O final é lindo, mostra a entreajuda e que o bem que fazemos pelos outros, mas tarde ou mais cedo será-nos recompensado.
Em suma, e depois deste texto gigante, para quem gosta de livros de época com casamentos forçados, mas muito fofos, e que aquecem o coração aos mais românticos, eu recomendo este livro, porque vão adorar. A autora apresenta-nos uma história querida, apaixonante e que delicia os fãs deste género, e eu já estou a suspirar pelo próximo e último livro da duologia!
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