A Banana Dele de Penelope Bloom
(Objects of Attraction #1)
Título Original: His Banana
ISBN: 9789897800801
Edição ou reimpressão: 02-2019
Editor: Quinta Essência
Páginas: 208
Género: Romance
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Bertrand
Goodreads: 3,88✯ (aqui)
Sinopse
O meu novo chefe adora impor regras. E há uma que ninguém se atreve a quebrar: nunca tocar na banana dele. A sério. O tipo é viciado em bananas. E eu, claro, fui logo tocar na dele. Pior, pu-la na boca. Mastiguei… e até engoli. E foi nesse momento que ele apareceu. E, acreditem em mim, foi mau. Muito mau! Mas deixem-me começar pelo início…
Antes de tocar na banana de um bilionário, eu tinha acabado de conseguir o meu primeiro trabalho a sério como jornalista. Nada das tretas do costume. Nada de entrevistas a lixeiros sobre as suas rotas preferidas, ou artigos sobre a importância de apanhar caca de cão nos jardins. Já dei para esse peditório.
Esta era a minha grande oportunidade. Podia provar ao mundo que não era uma trapalhona. A missão: infiltrar-me na Galleon Enterprises para investigar as suspeitas de corrupção.
Já estão a ouvir a banda sonora do James Bond a tocar, não estão?
Eu ia ser um sucesso. Só tinha de conseguir o lugar de estagiária e não dar cabo da entrevista com Bruce Chamberson.
Agora avancem até ao momento imediatamente antes da entrevista. Sim, eu sou aquela ali de banana na mão. Uma banana com o nome dele escrito a marcador preto. É aí que ele entra e me apanha em flagrante de fruta na mão. Pouco depois, contrata-me.
Pois, eu sei. Também a mim me pareceu estranho…
Sobre a Autora
Penelope Bloom foi professora do ensino secundário antes de se dedicar à escrita, um sonho que acalentava desde sempre. Quis mostrar às filhas que era possível concretizar os sonhos, sejam eles quais forem. Agora diverte-se a criar nos seus livros universos em que quisesse habitar. Gosta de homens com uma mente perversa e um coração de ouro bem disfarçado, e as suas heroínas têm garra e irão sempre tentar (em vão!) resistir-lhes. As suas obras não são para os fracos de espírito!
A Minha Opinião
Eu tenho imensa coisa para ler, e por acaso até deveriam ser lidos antes deste, mas não resisti. Este livro conquistou-me logo pela sinopse que é bastante divertida. Só por isso as expectativas estavam muito altas!
A história do livro começa com a Natacha, uma jornalista, que é tão desastrada e por mais que tenha talento, acaba sempre por fazer asneira, e nunca lhe dão bons trabalhos. Mas um dia a sua sorte está prestes a mudar, vai infiltrada para a Galleon Enterprises para descobrir os podres do Bruce Chamberson. Se no inicio acha que é uma piada, rapidamente vê a oportunidade para lhe darem valor na revista e passar a ser reconhecida. Seria completamente possível se ela não fosse uma desastrada ambulante, desorganizada, e nunca chega a horas a nenhum lado. Em suma, ela é o oposto do Bruce Chamberson, e mesmo assim ele contrata-a.
A premissa do livro é bastante divertida, e promissora, mas a verdade é que o livro também o é. Escrito em dois pontos de vista, de um lado temos Natacha, uma desgraça que enfia a banana do patrão na boca, e do outro temos Bruce, rico, mas variado da cabeça. Para ele tudo tem que estar nos sítios, limpo, organizado ao ínfimo pormenor, e até na alimentação ele controla tudo, e a banana é o momento alto do dia, sempre às 10h30m. Ele parece mesmo um desgraçado. E não pode ser uma banana qualquer tem que cumprir as especificações que ele gosta, tanto em tamanho como em cor.
O mais engraçado é as picardias entre eles. Ela devia-o tratar bem, mas não, enfrenta-o só para o ver irritado porque acha graça.
«- Então, você é o bem-educado? – perguntou ela ao William. – E, sendo assim, o Bruce é o gémeo mau?
O William sorriu.
– Ei! Podemos contratá-la? Gosto dela. Não me admira que te excite.
– Sou o que não tem DST. – Gruni, ignorando-o tanto quanto possível.»
Apesar de ele também não a tratar muito bem, preocupa-se com ela, e andam os dois numa dança para ver se, do lado dela, o Bruce a despede, e do lado dele, a Natacha se despede, mas sempre com uma tensão sexual entre eles, não fosse ele um robô sexual, apelidado por ela.
O nome do livro leva-nos logo para outro lado, longe da banana enquanto fruto, mas a verdade é que apesar da sensualidade do livro, não é para mim um livro de literatura erótica, como esperei. Tem momentos mais sensuais, mas não são muitos.
Nunca tinha lido nada da autora, acho que é o primeiro livro publicado em Portugal, mas gostei bastante. A escrita é simples, fluída, e se alguns escreveriam esta história em calhamaços, esta condensou tudo em 206 páginas, o que tornou tudo mais dinâmico e mais intenso. Assim cria uma relação com o leitor, porque não andamos a ler “palha”, como costuma acontecer.
Já dá a informação na capa do livro que a editora vai publicar o segundo da série, “A Cereja dela”, e eu, curiosa, já fui investigar e é sobre o gémeo bom, o William. Estou bastante curiosa para ver o que vem aí.
Em suma, este é um livro que nos faz rir desde da sinopse. Com personagens caricatas, robôs e desastradas, tem um pouco de tudo, muito humor, sensualidade e até momentos mais fofinhos, que nos fazem suspirar e claro, alguns clichés. Em poucas páginas, a autora leva-nos a Nova Iorque, com carros com amolgadelas, um cão com diarreia e quando nos damos conta já não dá para fugir!
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Confesso que pela sinopse teria fugido do livro. Eu sou aquela pessoa chata que nunca acha piada às piadas. Mas a tua opinião deixou-me curiosa.
http://sonhamasrealiza.pt
Achei engraçado e faz-me lembrar aquelas típicas histórias amor-ódio! Que apesar de serem um cliché. Não posso dizer que não goste, até pelo contrário!
Blog: https://na-outramargem.blogspot.com/