Como Estrelas Cadentes de Sveva Casati Modignani
Título Original: Come stelle cadenti
ISBN: 978-972-0-03127-3
Edição ou reimpressão: 08-2018
Editor: Porto Editora
Páginas: 496
Género: Romance
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Bertrand
Goodreads: 3,62✰ (aqui)
Sinopse
Durante a sua longa vida, Rosa precisou de usar astúcia e coragem, caiu e levantou-se de novo, atravessou de cabeça erguida cansaços e derrotas, atingiu metas importantes, escrevendo o destino com as suas mãos.
Em volta desta inesquecível personagem feminina gira a história aventurosa e atormentada de uma riquíssima família de Milão, cujos episódios se entrelaçam num cenário internacional ao longo de um século.
A sombra de um incesto, a criação de um grande império industrial, as cores impiedosas da guerra, o mundo cintilante da moda, a languidez da sensualidade e os segredos inconfessáveis dos poderosos são os elementos deste romance violento e romântico que fascina e envolve profundamente o leitor.
Sobre a Autora
Sveva Casati Modignani é um dos nomes mais reconhecidos da narrativa contemporânea italiana: os seus romances estão traduzidos em vinte países e venderam mais de 11 milhões de exemplares. A autora vive desde sempre em Milão, na casa onde nasceu e que pertencia à sua avó.
No catálogo da Porto Editora figuram já os seus seguintes romances: Feminino Singular, Baunilha e Chocolate, O Jogo da Verdade, Desesperadamente Giulia, O Esplendor da Vida, A Siciliana, Mister Gregory, A Viela da Duquesa, Um Dia Naquele Inverno, O Barão, A Família Sogliano, 6 de Abril’96, A Vinha do Anjo, Como Vento Selvagem, O Regresso da Primavera e Lição de Tango. A sua obra autobiográfica, O Diabo e a Gemada também já se encontra publicada no catálogo da Porto Editora.
A Minha Opinião
Antes de mais quero agradecer à Porto Editora por gentilmente me ter cedido um exemplar para eu dar aqui opinião no blogue, e pedir desculpas por ter demorado tanto tempo a lê-lo.
O livro divide-se entre o passado, que começa em 1906, e o presente (1982), onde seguimos a história de Rosa, que atualmente é a matriarca da família Leziria, conhecida por estar ligada à construção de aviões. Alternando entre o passado e o presente, conhecemos a infância de Rosa, de como a religião estava presente na família, e de como cresceu e na América construiu fortuna muito graças à forma como conseguiu convencer as pessoas.
Já no presente acompanhamos a vida a sua família, que é tudo menos normal. A sua relação com o único filho vivo é terrível e os seus netos têm alguns problemas que não são fáceis de resolver, e que só fazem com que se afaste mais do filho.
Foi a minha estreia com a autora, e pelo que me disseram não comecei com o melhor livro. A verdade é que eu, ao contrário de grande parte das pessoas de quem li e vi opiniões sobre livro, gostei mais do presente, do que o passado de Rosa. Temos de ter em conta que este livro é de 1985, e que a sociedade era efetivamente diferente da que temos agora, e por isso há temas que hoje já são mais aceites, mas que naquela altura não o eram, como por exemplo a homossexualidade. Contudo senti que a forma como foi tratada podia ter sido melhor, e senti que, tanto a este caso como noutros, faltava uma melhor explicação para os acontecimentos.
Quanto às personagens, apesar de admirar a Rosa pelo que conseguiu construir, não senti muita empatia por ela, muito por ser, em parte, falsa e manipuladora, mas também tirando a neta, Glória, as personagens são muito frias e calculistas, mais a pensar em vingança ou em ganhar do que outra coisa.
No passado, temos o tema da Segunda Guerra Mundial, com a venda de aviões da empresa de Rosa para os alemães e para os Italianos, em mostra que aquilo que se sabia sobre o que realmente estava a acontecer era muito pouco, e que naquele caso era mais o capitalismo a falar que outra coisa, porque a guerra lhes estava a dar dinheiro. Foi a parte do passado que mais gostei, talvez por ser a mais dramática em certos pontos e também onde existe realmente romance.
Já no presente, temos incesto, homossexualidade e vingança, e foi por isso que realmente gostei mais desta parte.
Em suma, pelo que dizem não é o melhor livro da autora, eu testarei isso em breve, mas acho que para quem gosta de sagas familiares, mentiras e segredos, vai gostar do livro, porque além de ser a história de Rosa, esta é também a história da família Leziria.
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Já ouvi falar muito deste livro mas confesso que não sei se fará muito o meu género! Beijinhos*
É mais romance e segredos de família, mas até é interessante!
Beijinhos