Herdeira em Seda Vermelha é o segundo livro da Trilogia As Herdeiras do Duque da Madeline Hunter. Li o primeiro da biblioteca e quando vi que havia o seguinte trouxe-o logo, o terceiro ainda não se encontra publicado em Portugal, espero que a Chá das Cinco o traga rapidamente, mas esperanças começam a desaparecer.
Este livro segue mais uma das herdeiras do conde, desta vez é Rosamund, uma chapeleira que vive a tentar viver da sua arte. A herança parece-lhe um milagre e algo irreal, mas o dinheiro traz-lhe um parceiro de negócios detestável.
Kevin não aceita que o tio não lhe tenha deixado a empresa na totalidade, e quanto mais ter de a dividir com uma mulher. Kevin faz-lhe a vida negra, mas nunca esperou que Rosamund fosse inteligente e perspicaz.
Foi uma boa leitura, um romance de época com uma personagem feminina forte, e que não depende de um homem para nada. A Rosamund não tem ninguém, é dona do seu negócio, sonha em ter uma loja numa boa rua em Londres. E mesmo quando tudo complica ela não desiste, e tem uma veia para o negócio, algo que não é aceitável numa mulher.
Kevin não espera isso mesmo, e não aceita não só dividir os lucros da sua criação com ela, bem como que ela opine sobre o negócio. Ele está muito apegado à sua máquina, ela vê as coisas de fora e com mais clareza. São a dupla perfeita, só ele é que não vê isso.
Como sempre um romance de época entreteve, deixou uma boa mensagem sobre as mulheres, tal como o anterior da série, em que uma mulher tem capacidades para realizar qualquer trabalho.
Por isso, para os amantes de romances de época, leiam porque vão gostar bastante!
Classificação
Sobre o Livro
Herdeira em Seda Vermelha da Madeline Hunter
ISBN: 9789897105074
Edição: 10-2021
Editor: Edições Chá das Cinco
Páginas: 288
Género: Romance de época
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Wook
Bertrand
Goodreads: 3,97✯(aqui)
Sinopse
A misteriosa herança de um duque traz fortuna — e paixão — a três jovens mulheres…
Rosamund viu a sua vida mudar da noite para o dia. Numa reviravolta do destino, passou de comerciante a herdeira — e a coproprietária de um novo negócio. O único problema é o seu arrogante e escandalosamente atraente sócio, que não vê com bons olhos esta parceria igualitária. Kevin fica chocado quando descobre que o falecido tio deixou em testamento metade da sua empresa a uma estranha — uma sedutora que só pode atrapalhar os seus planos. A lógica sugere que um casamento de conveniência é a solução mais adequada, que dará a ambos o que pretendem: o controlo da empresa e um estatuto respeitável na sociedade.
No entanto, quando Kevin dá início ao seu plano de sedução, rapidamente se apercebe de que o coração não segue a razão, e de que para vencer terá de ultrapassar a resistência a uma ligação tão pessoal…
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