A Rapariga Sem Pele de Mads Peder Nordbo
(Grønland – Greenland #1)
Título Original: Pigen uden hud
ISBN: 9789897771392
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Editorial Planeta
Páginas: 368
Género: Policial e Thriller
Wook
Bertrand
Goodreads: 3,69✯ (aqui)
Sinopse
Um policial intenso e perturbador na fascinante Gronelândia. Neve, gelo e neblina revelam terríveis segredos mortais escondidos há muito tempo. Quando um cadáver viquingue mumificado é descoberto numa fenda no gelo, o jornalista Matthew Cave é destacado para cobrir a história.
No dia seguinte, a múmia desapareceu. o corpo do polícia que a guardava jaz no gelo, nu e esfolado, tal como as vítimas de uma horrível série de assassínios que aterrorizaram a remota Nuuk na década de 1970.
Críticas da Imprensa
«A Rapariga Sem Pele tem todos os ingredientes necessários para um verdadeiro romance policial. Assassínio, estranheza, calafrios, superstição, segredos terríveis – mas ao mesmo tempo o leitor pode sentir a afeição do autor pela Gronelândia.»
Krimifan
«A Rapariga Sem Pele tem, na sua essência, um crime clássico combinado com a intensidade de um thriller – mas também se foca na crítica social.»
VG Norway
Sobre o Autor
Mads Peder Nordbo nasceu em 1970 e formou-se em Literatura, Comunicação e Filosofia pela Southern University na Dinamarca e na Universidade de Estocolmo.
Trabalha no departamento de comunicação da câmara de Nuuk, a capital da Gronelândia, onde vive com a mulher e a filha.
A Minha Opinião
Este livro é contado em dois tempos, no presente (2014) e em 1973, numa remota cidade da Gronelândia. Em ambos os momentos aparecem corpos, completamente esfolados, como coelhos e com as “entranhas” de fora. No presente, conhecemos Matthew, um jornalista que fica incumbido que escrever quando o Viking aparece, mas quando o policia aparece esfolado, ele descobre que em 1973 houveram casos muito parecidos e começa a investigar. Através de Jakob conhece mais sobre o que se passou, só que começa a entrar por caminhos sinuosos, e muito perigosos.
Já há muito tempo que tinha este livro na minha lista de possíveis leituras, e através de uma leitura conjunta com o meu namorado, surgiu lermos este livro, e bem em pouco tempo acabámos.
Eu pessoalmente, sou fã de policiais e thrillers, e já li muita coisa, mas este livro tem descrições horrendas, e bastante explicitas, de como os corpos estão, e sinceramente várias vezes tive vómitos ao ler aquelas coisas.
Além disso trás também ao de cima uma cultura que eu conhecia pouco, e continuo a conhecer na verdade, que é a cultura da Gronelândia e a sua história. Quanto à primeira digo que não fiquei muito fascinada, muito pelo contrário, e apesar das paisagens bonitas, parece que em algumas coisas ficou perdida no tempo.
Nuuk, Gronelândia |
Mas vamos focar-nos no que realmente interessa, o livro. Ora bem, eu gostei bastante. Facilmente dava um filme e bastante arrepiante digo-vos já.
O facto da investigação decorrer em dois tempos diferentes, mas que têm muito em comum, dá uma certa dimensão à história. Pega num crime não resolvido à muitos anos a trás, e tenta trazer-lhe algo de novo.
Quanto às personagens, eu duvidei de toda a gente. Sinceramente tinham todos atitudes de criminosos! O Matthew é uma alma despedaçada pelo passado, e que procura refugio em Nuuk onde trabalha num jornal, e acaba por desenterrar muita coisa que as pessoas querem esconder, e também lidar com todos as politiquices, tal como Jakob, sendo que neste último foi muito mais visível. É sempre algo que me enerva.
Depois temos uma rapariga, que eu não sei dizer o nome. Isso é outra coisa neste livro que é um bocadinho chata são os nomes de pessoas e locais tão esquisitos, e enormes, que dificulta a sua memorização. Mas esta rapariga, que na minha cabeça era a Turnaq (mas na realidade não é), é a culpada mais previsível, e nisso também se vê que as pessoas vão muito pelas aparências, então em pequenas comunidades é o mais certo.
Em suma, recomendo bastante este livro para quem, por um lado gosta de thrillers/policiais, e que por outro tem um estômago forte. É uma obra cheia de suspense, que nos faz duvidar da própria sombra, e que nos consegue cativar até à última linha.
Classificação
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Depois de ler a tua opinião fiquei ainda mais curiosa 😀
Olá, querida!
Ainda bem que gostaste do livro e da leitura em si.
Eu, como tu, apreciei muito a cultura da Gronelândia, mas não consegui prender-me à história nem às personagens!
Um beijinho e boas leituras.
http://tudosoblinhas.blogspot.com