Não li o primeiro livro da série, não tinha o livro, e lancei-me logo para o segundo. Expectativas lá em cima, depois de tudo o que li sobre a série, mas a experiência diz-me que não costuma correr lá muito bem…
Bridget é princesa de um reino (ao estilo do Mónaco) e está a estudar nos Estados Unidos da América, para a acompanhar tem um guarda costas. Vive a sua vida perfeita até trocar de segurança. O substituto não está para riscos, Rys, e não quer ser amigo dela, está lá para a proteger. Problema é a tensão sexual entre eles e ela tem que casar com alguém da realeza.
Todos nós sabemos o que vai acontecer, é previsível. Se assim não fosse ficávamos tristes… mesmo assim não fiquei muito fã.
O facto de ter Princesas, e afins não me cativam muito. E acho que podia ser tratado de forma diferente. Depois o Rys, ele até a incentiva, diz que ela tem que lutar e que é mais que uma cara bonita, mas depois tem uma possessividade que eu não gostei. Dizer depois de eu te tocar és minha e mais ninguém te toca? Estão a gozar comigo? Não gostei disto, desta altivez, arrogância, e da submissão dela.
Li este livro numa leitura conjunta, ainda devíamos ser mais de 10 pessoas, fui a única que disse que não adorei. A única que apontou alguma critica. Mas houve um comentário que não me saiu da cabeça. Uma das pessoas disse que gostava de homens possessivos. Duvido que alguém goste, mas nos livros é tudo mais bonito.
Se eu tivesse lido este livro mais nova ia gostar mais, provavelmente amava como a maioria das pessoas amou. Mas eu envelheci, vivi mais, li mais, e esta história não me agarrou. Mas reconheço que a maioria das mulheres vai adorar, e reconheço uma boa fórmula quando a vejo.
De bom, o facto de demorar até eles se envolverem, cerca de meio livro. Não foi à pressa, e dou mérito por isso. O Rys é profissional, e não se deixa seduzir por ela, que quando está bêbada bem tenta.
A escrita é simples, sem grandes floreados, e fluída, sem esquecer as cenas mais picantes, já que na segunda metade do livro há bastantes. Como já disse acima, uma boa formula para cativar os leitores.
Por isso, se gostaste de After, vais provavelmente gostar deste, felizmente é uma relação menos tóxica. Eu não desisto e vou ler pelo menos o primeiro para ver se gosto, já me disseram que é melhor, vamos ver em breve!
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Sobre o Livro
Twisted Games da Ana Huang
(Twisted #2)
ISBN: 9789897246623
Edição: 01-2023
Editor: Clube do Autor
Páginas: 424
Género: Romance, Literatura Erótica
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Bertrand
Goodreads: 4,15✯(aqui)
Sinopse
Um amor proibido, uma química fora de série!
Magnífica, obstinada e amarrada pelas correntes do poder, a princesa Bridget sonha com a liberdade de viver e amar como quiser. Quando o irmão, o herdeiro, abdica por amor, Bridget é forçada a assumir o trono que nunca ambicionou e enfrentar um casamento sem amor e politicamente conveniente.
Enquanto navega pelos meandros – e traições – do seu novo papel real, tem de esconder o seu desejo por um homem que nunca poderá ter. O guarda-costas. O seu protetor. A sua desgraça.
***
Estoico, taciturno e arrogante, o guarda-costas Rhys Larsen tem duas regras de que não abdica: proteger os seus clientes a todo o custo e não se envolver emocionalmente. Sempre. Nunca se sentiu tentado a quebrá-las… Até a conhecer. Bridget von Ascheberg. Uma princesa teimosa e com um fogo oculto que reduz a cinzas as suas regras. Ela não é nada do que ele esperava e, afinal, é tudo o que ele nunca soube que precisava.
Dia após dia, centímetro a centímetro, ela quebra as defesas de Rhys até que ele não pode mais negar a verdade – jurou protegê-la, mas quer arruiná-la. Levá-la consigo. Ela é sua. A sua princesa. O seu fruto proibido. As suas fantasias mais ousadas.
Inesperado e proibido, o amor que surge pode destruir um reino… e condenar os dois.
Twisted Games é um romance incrível, absolutamente viciante e envolvente.
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Até que enfim!
Fico feliz por alguém partilhar da mesma opinião que eu. Li o primeiro e acabei agora este. O primeiro até gostei, deste, nem um pouco.
Muita possessividade, falta de amor e carinho (os encontros entre eles eram demasiado sexuais). Detestei a parte dela a gatinhar para ele, achei humilhante.
Acima de tudo, penso que também faltou um pouco de amor próprio.
Concordo plenamente… mas todos dizem que adoram, pensava que o problema era meu!