A Grande Solidão da Kristin Hannah
Título Original: The Great Alone
ISBN: 9789722535991
Edição ou reimpressão: 01-2019
Editor: Bertrand Editora
Páginas: 456
Género: Romance
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Bertrand
Goodreads: 4,33✮ (aqui)
Sinopse
1974, Alasca. Indómito. Imprevisível. E para uma família em crise, a prova definitiva. Ernt Allbright regressa da Guerra do Vietname transformado num homem diferente e vulnerável. Incapaz de manter um emprego, toma uma decisão impulsiva: toda a família deverá encetar uma nova vida no selvagem Alasca, a última fronteira, onde viverão fora do sistema.
Com apenas 13 anos, a filha Leni é apanhada na apaixonada e tumultuosa relação dos pais, mas tem esperança de que uma nova terra proporcione um futuro melhor à sua família. Está ansiosa por encontrar o seu lugar no mundo.
A mãe, Cora, está disposta a tudo pelo homem que ama, mesmo que isso signifique segui-lo numa aventura no desconhecido. Inicialmente, o Alasca parece ser uma boa opção.
Num recanto selvagem e remoto, encontram uma comunidade autónoma, constituída por homens fortes e mulheres ainda mais fortes. Os longos dias de verão e a generosidade dos habitantes locais compensam a inexperiência e os recursos cada vez mais limitados dos Allbright.
À medida que o inverno se aproxima e que a escuridão cai sobre o Alasca, o frágil estado mental de Ernt deteriora-se e a família começa a quebrar. Os perigos exteriores rapidamente se desvanecem quando comparados com as ameaças internas. Na sua pequena cabana, coberta de neve, Leni e a mãe aprendem uma verdade terrível: estão sozinhas. Na natureza, não há ninguém que as possa salvar, a não ser elas mesmas.
Neste retrato inesquecível da fragilidade e da resiliência humana, Kristin Hannah revela o carácter indomável do moderno pioneiro americano e o espírito de um Alasca que se dissipa – um lugar de beleza e perigo incomparáveis.
A Grande Solidão é uma história ousada e magnífica sobre o amor e a perda, a luta pela sobrevivência e a rudeza que existe tanto no homem como na natureza.
Sobre a Autora
Kristin Hannah nasceu em 1960 no sul da Califórnia. Aos 8 anos a família mudou-se para Western Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e trabalhou alguns anos em advocacia, em Seattle.
Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou uns textos antigos que tinha escrita em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro.
O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou 19 romances. Ganhou prestigiados prémios como um “Rita Award” (Romance Writers of América) em 2004 com Between Sisters, e o National Reader’s Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.
A Minha Opinião
Este é um dos livros do momento, estando a ser muito falado no mundo digital literário e eu inicialmente comecei a lê-lo para o projeto criado pela Dora Marques (do canal Books and Movies) e da Maria João Covas (do canal Livros? Gosto) para ler livros da Kristian Hannah, sendo que este foi o primeiro e referente ao mês de Abril, eu só o acabei de ler em Maio, e acabei por não conseguir acompanhar as leituras para o projeto.
Mas vamos então à história, a história segue Leni, uma rapariga de 13 anos, que não tem amigos na escola, que gosta de livros e que vive em casa uma relação complicada com o pai, que é muito volátil e de muita proximidade com a mãe.
O pai andou na guerra do Vietname, e um dos seus companheiros faleceu e deixou-lhe uma casa, só que é no Alasca, e eles vivem em Seatle. O pai proclama a viagem como a oportunidade de começarem de novo, e pronto lá vão eles em direção ao Alasca para viverem o sonho americano, só que lá é basicamente o meio do nada, onde a vivência é selvagem. Leni odeia a ideia de estar lá, até conhecer Matt na escola, só que muita coisa se desenvolve, e Leni acaba por ter de crescer à força para sobreviver.
Não posso dizer que é uma história fácil, porque não é. É dura, principalmente para a Leni. Aborda temas que estão na ordem do dia, e que não mudam por se viver no meio do nada. Como os habitantes diziam o inverno trás ao de cima o pior de uma pessoa, muito pela falta de luz, e é o que acontece.
O pai de Leni é violento em algumas situações, que a mãe dela justifica como traumas de guerra, mas a verdade é que é muito mais que isso. Ele é ciumento, e basicamente elas têm de andar em pézinhos de lã com ele, para que não haja problemas.
Uma das coisas que mais gostei, foi a forma como a “aldeia” se apoia, é como se fosse uma grande família, porque viver no meio do nada é complicado, e não há telefones, e se acontecer alguma coisa não dá para avisar sem ser por rádio. E eles apoiam a Leni e a mãe e percebem o que se está a passar.
Temos também toda a amizade de Leni com o Matt, que desde logo vê-se que é muito mais que amizade, talvez por serem os únicos daquela idade, mas eles tornam-se muito amigos, até que Matt se vai embora e Leni tem que lidar com mais um desgosto.
Eu não dei as 5 estrelas porque o inicio é vagaroso, foi preciso coragem para continuar, mas admito que estava difícil, estava a sentir que seria um livro de apenas 3 estrelas, mas havia sempre a promessa de que o livro iria ser muito bom e ao mesmo tempo muito duro. E foi… a última parte da história é devastadora e foi impossível conter as lágrimas, deixou-me de queixo caído, e acabou por ser 4 estrelas gordinhas, e consistentes.
Em suma, é um livro que vale a pena ler, nem que seja para darmos valor a tudo o que temos, até à coisa mais simples como uma casa de banho dentro de casa. Faz-nos olhar para tudo de outra perspetiva, e fazer fisgas para que tudo corra bem com aquela família que tem muito para sofrer.
Classificação
Outras Capas
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Não conhecia mas fiquei curiosa.
Beijinhos
http://virginiaferreira91.blogspot.com