Vi há uns anos o filme Comer, Orar, Amar com a Julia Roberts no principal papel, que foi inspirado o livro da Elizabeth Gilbert, mas a verdade é que o livro é uma biografia, e em filme foi uma ficção.

E o que quero dizer eu com isso? O mood é diferente para cada um dos formatos e nem imaginam quanto.

Mas falando sobre o livro, começamos o mesmo com o divórcio da Liz, ou seja, a Elizabeth Gilbert, uma escritora de sucesso. Ela entra em colapso emocionalmente, envolve-se com outro homem, e acaba a planear uma viagem de 1 ano, passando por Itália, Índia e por fim Bali. Em Itália procura o prazer, na India ora e em Bali aprende a amar, principalmente a ela mesma.

Como disse no início, trata-se de uma biografia, o que é estranho, porque parece ficção. Quem no mundo real faz uma viagem destas? Tem dinheiro e disponibilidade de o fazer? Bem, a ela pagaram-lhe para escrever o livro sobre a viagem, e já vimos que deve ter dado lucro, já que o livro foi um sucesso.

Li-o para o bookclub da @underthepages e comprei-o de propósito por 3€ no tradestories. Como tinha visto o filme, tinha curiosidade para o ler, mas está longe de ser o que esperava.

Não é ficção, e por isso nem sempre é muito interessante. Itália e Bali foi interessante. A cultura, as descrições dela de locais, comidas, é bastante interessante, mas a índia não. Apesar de ao nível psicológico seja interessante, e tem a sua mística, a verdade é que ela vai para rezar, num templo, não sai de lá. Para o leitor é aborrecido ler tantas páginas do mesmo. E apesar de Bali ter sido interessante, foi afetado por vir a seguir.

No filme é tudo mais curto, passa mais depressa e, por conseguinte, é mais romanceado. Parece ficção, e tem um público alvo diferente. Por isso, nem todas as pessoas que gostaram do filme, gostaram de ler o livro, principalmente se não gostarem de livros densos e que enrolam muito. Em suma, é um livro que se aprende a gostar ao longo do tempo. que leiam Aconselho em pequenas doses e que não tentem ler tudo de “enfiada” como eu fiz, e o façam com calma. E se ainda não viram o filme, vão ver depois, é uma boa comédia romântica.

Classificação

Rating: 3.5 out of 5.

Sobre o Livro

Comer, orar, amar da Elizabeth gilbert

Comer, Orar, Amar da Elizabeth Gilbert
ISBN: 9789722515030
Edição: 07-2021
Editor: Bertrand Editora
Páginas: 376
Género: Biografia
Onde Comprar
Wook
Bertrand
Goodreads: 3,59✯ (aqui)

Sinopse

Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.

Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. “Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia” é uma micro-autobiografia desse ano.

O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível – inesperadamente.

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