Há muito tempo que gosto de criar as minhas histórias, de imaginar na minha cabeça enredos loucos, e às vezes tão clichés, mas que mesmo assim não deixam de me prender. São mais as ideias que o tempo, e muitas vezes vontade de escrever.

Existe um word, criado em 2013, que contém 198 ideias diferentes, dos mais diversos estilos. Só uma pessoa o leu quando ainda só umas 6, 7 ideias lá constavam. Com o tempo selei aquele ficheiro com password, residindo numa pen que morro de medo de perder. “Tens na tua mão um pedaço da minha vida” digo cada vez que a empresto a alguém. Já tive sustos, afinal a pen, já foi parar duas vezes à máquina de lavar roupa, mas sobreviveu sempre com distinção. Graças a Deus!

Actualmente escrevo para o Wattpad, ou pelo menos tento escrever. Comecei em Novembro de 2013, quando ainda não tinha atingido o seu auge, que acabou por ser no ano seguinte, onde as fanfics dos One Direction  ganharam uma fama descomunal, e que chegamos a um extremo. 

Sou da opinião que se perdeu qualidade, em prol da quantidade de histórias “iguais”. Muitos escritores escrevem o que o público quer, o que dá visualizações e votos, e não o que realmente gostam. Claro que isto não é regra, é apenas a minha opinião através do que vi nestes 5 anos. 

É verdade 5 anos. Resisti ao tempo e à mudança, mantendo as minhas ideias. Também me sucumbi ao desejo de escrever o que o público queria, mas à minha maneira, tentando fazer uma coisa de que me orgulhasse. 

Claro que evolui bastante a todos os níveis nestes anos, tanto na maneira de escrever, como, principalmente, na de pensar e a forma como vejo o mundo. A rapariga de 13 anos que em 2010 pensou numa história não era a mesma que a acabou em 2017. Afinal passaram-se 10 anos, como estaria eu igual? E essa diferença notou-se, tanto no conteúdo das histórias, como na forma de escrever. 

Desde de Outubro que não tocava em nenhuma das histórias, com exames, trabalhos, toda a minha vida andou numa correria, não tinha tempo para conseguir cumprir o que disse. Atualizações constantes. Na realidade também me tinha comprometido a fazer algo complicado, tinha de colocar dois capítulos por semana, e noutra três. Com pouco tempo era difícil cumprir os prazos que tinha estabelecido. E depois a ideia de ter stock, não é assim tão fácil quanto parece, nem pouco mais ao menos. Precisava de tempo, algo que não tinha, e também de paciência para conseguir escrever de enfiada.

Agora falando do que andei a escrever. 

A primeira chama-se Porto de Abrigo. Admito que foi nesta que tentei atingir a popularidade fácil, mas não me correu assim tão bem como a todos os outros. Afinal a premissa da história não é da menina indefesa e do rapaz garanhão, bad boy, ou de rebeldes. Então o que é que chama à atenção? A personagem principal ser o Harry Styles, mas sem nada de bandas.

A história fala de Anna, uma rapariga orfã que trabalha para sustentar o irmão que anda a estudar para médico. Contudo o seu trabalho não é propriamente o mais legal. Não, não é prostituição, acho que se fosse tinha muito mais sucesso, ela luta em lutas ilegais. O Harry é o melhor amigo do irmão que também anda a estudar medicina. Conhecem-se por aí e andam ali às voltas. 

Admito que a minha ideia inicial não era bem a que acabou por ficar. Eu tenho um problema que é escrever no limite, delimito o inicio e o fim, e alguns pontos condutores no meio, mas depois vai à sorte, e dei por mim a ir por caminhos desconhecidos. 

A segunda história que atualizei é me muito querida, chama-se First Love criada na minha cabeça à muitos anos, aproveitei para a começar a escrever quando terminei outra. Conta a história de Olívia e Joel, que em criança foram namorados, e que passados 25 anos se voltam a encontrar, quando ele quase a atropela, recuperando a amizade que não desapareceu com o tempo. Só que eles cresceram muito com o tempo que passou, ele anda a fugir a um possível noivado arranjado pela mãe, e vive numa guerra com o pai porque decidiu seguir o sonho de ser fotografo. Olívia, por sua vez, é mãe de 3 filhos, duas raparigas e um rapaz, de dois casamentos diferentes, trabalhando como chefe de redação da revista da família.

Por fim, a última que não se encontra terminada, Notice Me, que é uma aventura constante. Estou a escrever em conjunto com uma amiga. É completamente uma surpresa para mim cada capítulo que ela escreve, pois não combinamos o que queremos fazer, e o objetivo é lixarmo-nos uma à outra. 

Resumindo, a história fala de Mia e Teotónio, ele trabalha no Continente, e ela apaixona-se por ele de o ver lá, mas nunca tem coragem para falar com ela, até que a atropela à saída do CoimbraShopping. Tudo isto se passa em Coimbra, o que para nós faz com que tudo se torne mais real, pois estamos a descrever o local onde vivemos. A relação deles poderia ser muito melhor se não tivessem uns amigos muito complicados, a todos os níveis, que lhes ocupam grande parte do tempo e lhes moem a paciência. Mas foi graças a estes melgas que tive mais uma ideia para a minha próxima história, que é sobre estes amigos, ou melhor sobre o casal que acabou por monopolizar um pouco a história (por culpa minha, admito).

Além destas três, tenho outras três concluídas, que outro dia vos conto mais sobre elas!

Espero conseguir concluir estas histórias em breve para me lançar numas séries de livros que ando a magicar já algum tempo. Se quiserem ver alguma das histórias basta carregar nas imagens e vão direccionados para a história. 

Como já expliquei anteriormente, é gratuito, mas têm de se registar para ler, e têm ao vosso dispor diversas histórias em muitas línguas.

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